segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Desintitulado nº 3.

Todo extremismo é desprovido de neurônios, mas traz consigo uma verdade incontestável que certamente é invisível para a maioria. O problema é que no Brasil não existe esquerda, direita ou centro. A posição preferida de todos lembra um frango assado besuntado em vaselina.

4 comentários:

  1. Se todo extremismo é desprovido de neurônios, então a apatia e a omissão, também são semelhantes. Não existem posicionamentos políticos consistentes, mas apatia e omissão generalizadas, institucionalizadas, a bem de servir ao rei e aos interesses de uma minoria poderosa, induzindo tudo e todos a não pensar, a não refletir, e a nos assemelhar ao frango besuntado em vaselina, mas uma vaselina mental, não aquela usada nas mãos, mas a que nos induz a sermos "cozinhados" em banho-maria, como entorpecidos pelo sistema, anestesiados pelo cotidiano duro e real, que nos faz esquecer de um outro, irreal, virtual, e que decide efetivamente as nossas vidas.

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  2. Pelo que entendi a omissão e a apatia seriam também uma forma de extremismo. Parece que o problema é justamente essa nossa tendência a ter ou o radicalismo desprovido de neurônios de uma suposta esquerda ou a apatia desdentada dos que permitem há séculos que a elite continue fazendo o que bem quer do pais. Mas sem essa de que não existe direita, existe sim, é prostituta e cobra caro, negocia muito bem suas coligações e está sempre em forma e bem disposta pras próximas eleição. É uma senhora de 500 anos com tudo em cima e, pela história política do pais, deve conhecer o Kama Sutra de trás pra frente. Nós temos mesmo muito a aprender com a direita brasileira. Palmas pra ela, versatilidade é tudo nessa vida, minha gente.

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  3. Todo poder é de direita. Até quando se traveste de esquerda. A própria palavra “poder” remete a algo direitista por excelência. As diferenças ideológicas existem. Mas apenas no discurso. O fato é que quando um dos lados assume o poder, precisa do outro pra governar. É a democracia. O executivo precisa do legislativo. E nessa necessidade de agradar todo mundo, o discurso se dilui, virando uma gosma pegajosa e nojenta.
    Abraços!

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  4. gianguilherme@hotmail.com23 de outubro de 2010 às 13:24

    Impressionante como tantas pessoas parecem "dominar" política. Deixam a entender que política é algo trivial; tão fácil a solução para este ou aquele problemão social financeiro.
    Sugiro então que representem oficialmente, se candidatem, façam algo de concreto e exequível para de fato melhorar nosso sistema social.
    ...Assim como farão os excelentíssimos senhores doutores Tiririca e Danrlei!!!

    Abraço pessoal (desculpem-me o sarcarsmo mas faz parte da liberdade de expressão...)

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