sábado, 25 de setembro de 2010

Desintitulado nº 2.

O brasileiro é uma prostituta histórica. Começou sua senda de clientela caloteira com o pessoal da Europa vindo pra cá e fazendo filhos nas boas selvagens de Rousseau. Desses filhos nasceu o protótipo do cidadão brasileiro: passivo, alegre e sempre disposto a passar a perna em quem aparecer pela frente (detentor daquele sorriso desdentado que pode até causar alguma piedade ou admiração ao primeiro olhar, mas que, com um pouquinho mais de observação, causa a simples vontade de estar distante dos seus braços, seja pelo odor moral ou pela inexistência de desodorante nas axilas).

Um comentário:

  1. oi Edu, parabens pelo novo blog e torço p q as poesias continuem, adoro elas.bjos

    ResponderExcluir