Um necrófilo e um suicida são potencialmente iguais. Perderam a paciência. No meio termo existe a política e a religião. Se uma oferece a salvação pela palavra, outra oferece a salvação pelo silêncio. Mas ninguém explica do que precisamos nos salvar.
Em dia de Halloween, até cabe a necrofilia e o coitado sucida, na ordem do dia! Entre o necrófilo e um suicida, existe o eleitor e o próprio político, que se torna um "suicida" eleitoral, caso não faça nada, a não ser sacar seu subsídio mensal. O necrófilo é o eleitor que vota nos mortos, como são aqueles derrotados e cassados políticos. A salvação vem pela palavra verdadeira, pela verdade, "duela a quem duela", parafraseando certo suicida político d'antanho. Eu explico: para salvar-nos é preciso fingir que aceitamos a verdade dos suicidas e jamais flertar com os necrófilos.
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