na parede, versão perversa da
identidade –
ou será sua negação?,
sua mordaça de cobre calcada no
frontispício de qualquer dúvida?
Do rosto, sabe-se apenas a falta
entre a pele e a letra:
mudez que desenha o mundo na
costura da boca
(jamais o cerzir das águas
ou o farejar dos ventos –
calcário,
flúor e branquidão fingida em
cada seta:
gole de extremo,
tinta de pétala).
Nenhum comentário:
Postar um comentário